domingo, 5 de abril de 2009

Pedaço de nada

Tempo, cura, esquece, distancia.
Tempo, Lembrança, memória, passado.

Se a mundança nao evolui, um de nós perdeu.
Não me importo de perder.
Prefiro ser o mesmo eu, que fui, sou, serei.
Prefiro ter o mesmo jeito, a mesma infantilidade o mesmo pensar. Por vezes parvo.
Se ganhas-te? n sei.
Mas eu? Não me importo de perder. Se queres vencedor sair.
A mudança existe, por vezes fraca, por vezes forte.
O grupo social muda-nos, o pensamento muda, os olhares mudam.
Tudo muda.
Seja cobardia, seja arrogancia.
Se pouco disto ganhei, será que ganhas-te tu em demasia?
Hoje trocas palavras superiores, por vezes arrogantes sem saberes.
Hoje falas como nunca falas-te.
Falas para um conhecido.
Um falar farto.
Falas em voz de uma elite a que não perteco.
Falas sem saber, sem querer saber.
Falas sem saudade.
Com um sabor de vingança que me entristece.
Mudei eu, nao apenas tu.
Se falei do que entendo pela tua mudança, podes agora tu entender te comigo na minha mudança.
E dizer-me.

Um comentário:

Filipe Carrilho disse...

As mudanças existem em todas as fases da nossa vida.

Se não entendes a mudança da pessoa em questão, não entenderás muitas mais coisas.

A sociedade sempre rotulou os seres vivos, impedindo-os de crescer e desenvolver a sua habilidade como pessoas. Deixar de compreender alguém que nos é próximo (fisico ou não fisicamente), é entrar no mesmo caminho.

Proponho que olhe para o seu redor, e repare que tudo cresce, e tudo se desenvolve. É justo, julgar uma pessoa por a sua mudança?