segunda-feira, 13 de abril de 2009

Hoje mesmo, de longe, ausente.

Em rica saudade cometo. Hoje mesmo, sem lembrança.
Ja vi alguns mundos. Hoje mesmo, sem saber onde me ausentar.
Ja desejei, ausencia de espaço. Já desejei espaços.
Mas hoje, e sem ficar na lembrança, a ausencia é de ser.
Evolui o sentido de ausencia e a vontade de ser mais alguem.
Hoje mesmo não sou eu. Sou outro alguem. Outro nome, outra idade, novas vontades.
Hoje mesmo, não me chames. Eu não te conheco.
Hoje mesmo tornou-se um sonho. Porque o sentido de outro ser, jamais poderemos ter.
Gasto mais que as palavras, para inventar ruas com sentidos.
Se partir de mim mesmo, recorda-te na sombra, reflectida no chão.
Pois amanha, não sei quem serei. Se o EU, ou os muitos EU's que ausento-me pra ser.

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