O meu nome é Silveira
Sou do algarve e tenho 19 anos.
Chega de apresentações!
Olham para nos de lado!Ou melhor, nem existimos!
Essas gentes dos corpos definidos!
Muitos nem fazem nada para o ter. No entanto, são!
Eu nasci assim, ou lembro-me assim.
Nunca o desejei, é repugnante.
Alvo de critica.
Alvo de tanta coisa...
É estupido! não é que ja desejei tanto não o ser assim, e tentei mesmo ate nao o ser.
Mas se queres saber, continuo na mesma.
Venham dai os comprimidos, as drogas. Será que resultam? Isso nunca tentei...!
Hei-de experimentar!
Se te disser, que hei-de ser como quero acreditas?
Acreditas pois! Se eu acredito...
É que fartei, na altura da praia ate da vergonha. Ai a vergonha... Se soubesses a vergonha....
Hoje sou o silveira,
Mas sou muitos,
Sou EU, e varios EU'S ao mesmo tempo.
Hoje pensei assim,
Amanha serei diferente, porque ja nao serei eu!
Assinado: Silveira.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Hoje mesmo, de longe, ausente.
Em rica saudade cometo. Hoje mesmo, sem lembrança.
Ja vi alguns mundos. Hoje mesmo, sem saber onde me ausentar.
Ja desejei, ausencia de espaço. Já desejei espaços.
Mas hoje, e sem ficar na lembrança, a ausencia é de ser.
Evolui o sentido de ausencia e a vontade de ser mais alguem.
Hoje mesmo não sou eu. Sou outro alguem. Outro nome, outra idade, novas vontades.
Hoje mesmo, não me chames. Eu não te conheco.
Hoje mesmo tornou-se um sonho. Porque o sentido de outro ser, jamais poderemos ter.
Gasto mais que as palavras, para inventar ruas com sentidos.
Se partir de mim mesmo, recorda-te na sombra, reflectida no chão.
Pois amanha, não sei quem serei. Se o EU, ou os muitos EU's que ausento-me pra ser.
Ja vi alguns mundos. Hoje mesmo, sem saber onde me ausentar.
Ja desejei, ausencia de espaço. Já desejei espaços.
Mas hoje, e sem ficar na lembrança, a ausencia é de ser.
Evolui o sentido de ausencia e a vontade de ser mais alguem.
Hoje mesmo não sou eu. Sou outro alguem. Outro nome, outra idade, novas vontades.
Hoje mesmo, não me chames. Eu não te conheco.
Hoje mesmo tornou-se um sonho. Porque o sentido de outro ser, jamais poderemos ter.
Gasto mais que as palavras, para inventar ruas com sentidos.
Se partir de mim mesmo, recorda-te na sombra, reflectida no chão.
Pois amanha, não sei quem serei. Se o EU, ou os muitos EU's que ausento-me pra ser.
domingo, 5 de abril de 2009
Pedaço de nada
Tempo, cura, esquece, distancia.
Tempo, Lembrança, memória, passado.
Se a mundança nao evolui, um de nós perdeu.
Não me importo de perder.
Prefiro ser o mesmo eu, que fui, sou, serei.
Prefiro ter o mesmo jeito, a mesma infantilidade o mesmo pensar. Por vezes parvo.
Se ganhas-te? n sei.
Mas eu? Não me importo de perder. Se queres vencedor sair.
A mudança existe, por vezes fraca, por vezes forte.
O grupo social muda-nos, o pensamento muda, os olhares mudam.
Tudo muda.
Seja cobardia, seja arrogancia.
Se pouco disto ganhei, será que ganhas-te tu em demasia?
Hoje trocas palavras superiores, por vezes arrogantes sem saberes.
Hoje falas como nunca falas-te.
Falas para um conhecido.
Um falar farto.
Falas em voz de uma elite a que não perteco.
Falas sem saber, sem querer saber.
Falas sem saudade.
Com um sabor de vingança que me entristece.
Mudei eu, nao apenas tu.
Se falei do que entendo pela tua mudança, podes agora tu entender te comigo na minha mudança.
E dizer-me.
Tempo, Lembrança, memória, passado.
Se a mundança nao evolui, um de nós perdeu.
Não me importo de perder.
Prefiro ser o mesmo eu, que fui, sou, serei.
Prefiro ter o mesmo jeito, a mesma infantilidade o mesmo pensar. Por vezes parvo.
Se ganhas-te? n sei.
Mas eu? Não me importo de perder. Se queres vencedor sair.
A mudança existe, por vezes fraca, por vezes forte.
O grupo social muda-nos, o pensamento muda, os olhares mudam.
Tudo muda.
Seja cobardia, seja arrogancia.
Se pouco disto ganhei, será que ganhas-te tu em demasia?
Hoje trocas palavras superiores, por vezes arrogantes sem saberes.
Hoje falas como nunca falas-te.
Falas para um conhecido.
Um falar farto.
Falas em voz de uma elite a que não perteco.
Falas sem saber, sem querer saber.
Falas sem saudade.
Com um sabor de vingança que me entristece.
Mudei eu, nao apenas tu.
Se falei do que entendo pela tua mudança, podes agora tu entender te comigo na minha mudança.
E dizer-me.
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